segunda-feira, 23 de maio de 2011

Diga Não as DROGAS.

Texto Reflexivo
Morte do jovem drogado
Carta de Adeus de um jovem de 19 anos vítima das drogas.

Acho que neste mundo ninguém procurou descrever o seu próprio cemitério. Não sei como meu pai vai recebê-lo, mas preciso de todas as forças enquanto é tempo.
Sinto muito, meu pai, acho que este diálogo é o último que tenho com o senhor, sinto muito mesmo...
Sabe pai, está em tempo de o senhor saber a verdade que nunca nem desconfiou. Vou ser breve e claro. Bastante objetivo.
AS DROGAS me mataram. Travei conhecimento com minha assassina, AS DROGAS, aos 15 ou 16 anos de idade. È horrível, não pai? – sabe como nós conhecemos isso?
Através de um cidadão elegantemente vestido, bem elegante, e bem falante, que me apresentou a minha futura assassina: AS DROGAS.
Eu tentei recusar, tentei mesmo, mas o cidadão mexeu com o meu brio dizendo que eu não era homem. Não preciso dizer mais nada, não é pai?
Ingressei no mundo das DROGAS.
No começo foram ás torturas, depois os devaneios, e a seguira escuridão. Não fazia nada sem que a DROGA estivesse presente.
Depois veio a falta de ar, o medo, as alucinações, e logo após veio à euforia do pico novamente. Eu me sentia mais gente que as outras pessoas, e a DROGA, minha amiga inseparável, sorria, sorria...
Sabe pai, a gente quando começa acha tudo ridículo e engraçado. Até DEUS eu achava ridículo, e hoje no leito de um hospital eu reconheço que DEUS é o mais importante de tudo no mundo, e que sem ajuda dele eu não estaria escrevendo esta carta.
Pai, eu só tenho 19 anos, e sei que não tenho a menor chance de viver.
É muito tarde pra mim; mas para o senhor meu pai, tenho um último pedido a fazer:
Diga a todos os jovens que o senhor conhece, e mostre a eles esta carta.
Diga a eles que em cada porta de escola, em cada cursinho de faculdade, em qualquer lugar há sempre um homem elegantemente vestido e bem falante, que irá mostrar-lhes a sua futura assassina e destruidora de suas vidas, e que os levará á loucura e à morte, como aconteceu comigo.
Por favor, faça isso meu pai, antes que seja tarde demais para eles. Perdoe-me, pai. Já sofri demais. Perdoe-me também por fazê-lo sofrer pelas minhas loucuras.

ADEUS MEU PAI.

Depois desta carta o jovem morreu.